Surf brasileiro

Vai longe o tempo em que o surf era apenas um esporte, que se iniciava no país através de jovens considerados “parafinados, cabeludos e malucos”, que se reuniam na Praia de Ipanema no Rio da Janeiro, principal point cultural do Brasil na década de 70.

O estudante Marcelo Ratz desabafa ao falar do esporte que tanto ama: " É uma coisa fora de série quando estou descendo em uma onda, uma sensação de que estou voando, liberdade total".

O surf é também considerado um esporte radical como rapel, bunguee-jump, skate, kart, rafting, dentre outros.
Em pleno seculo XXI o surf brasileiro alça vôos cada vez mais altos. Não nas cristas de ondas gigantes do Brasil e do mundo, mas de conquista de um espaço cada vez maior no âmbito cultural e educacional do país. Já vai longe o tempo, que de forma preconceituosa, o surf era considerado um esporte de gente desocupada e alienada.
A realização do Congressuf, realizado em Porto Alegre de 10 a 14 de Novembro, demonstra bem esse novo contexto do surf brasileiro. Contando com a presença das principais personalidades do país nesta modalidade, esse Congresso, além de propiciar palestras sobre politica, mídia, carreira, eventos, industria e segurança, também de forma pioneira lançou o I Premio Mormaii de Monografia Surf. Aberto a estudantes de todo o pais, os melhores trabalhos acadêmicos serão premiados com a quantia de R$ 3.500,00.
O surf também tem se destacado no mundo do negócios. Tendo se tornado um investimento altamente rentável, o surf em termos de moda praia, tem exportado nos últimos tempos cerca de 50 milhões de peças por ano.
Como praia limpa e despoluída é fundamental para a prática do surf, os surfistas tornaram-se de forma espontânea, importantes aliados na luta pela conservação do meio ambiente. Em 2 de Setembro ultimo foi realizado o I Encontro Mundial de Earthwave, com objetivo de chamar atenção para as mudanças climáticas, principalmente em relação ao aquecimento global e sensibilizar os surfistas no sentido de tomarem atitudes para reduzir os efeitos nos oceanos e consequentemente nas ondas. Esses Encontros aconteceram simultaneamente em nove praias de quatro continentes do mundo. No Brasil ocorreu na praia do Quebra Mar em Santos.

O CIRCO NÃO PODE ACABAR

“Todo mundo vai ao circo”, cantava Chico Buarque de Holanda. Vai longe, porém o tempo, em que todo mundo ia ao circo. O circo, arte milenar, que emociona, faz rir e faz chorar. Onde palhaços, equilibristas, malabaristas, mágicos e muitos outros artistas, juntos formam a magia do circo, parece estar desaparecendo.
Sob uma lona de circo, todos voltam a ser crianças. Num circo não há espaço para choros e tristezas. Só para risos, gargalhadas, alegria e muita felicidade.
A chegada de um circo nas cidades do interior do Brasil é uma verdadeira festa. Viva o circo!
Lembro-me, quando criança, a emoção que era a chegada de cada circo em Itanagra, interior da Bahia, cidade natal do meu pai. A alegria do circo parecia contagiar a todos. Crianças, velhos, adultos, enfim, toda a cidade. Eu e meus amigos, nem conseguíamos dormir, impacientes com a chegada da matiné. Pouco importava, se veríamos os mesmos números, ou se os furos da lona, se chovesse faria com que nos molhássemos, ou se a mesma pessoa era ao mesmo tempo apresentador, palhaço e malabarista. O que não abríamos mão era de irmos todos os dias (a depender da grana e da vontade dos nossos pais).
Hoje com tristeza me pergunto, aonde foram parar os circos brasileiros? Por que o circo, uma das mais importantes expressões da cultura popular brasileira, é tão mal tratado no nosso país?
Há, porém, uma luz no final do túnel. O governo parece ter acordado e tomado consciência da importância do circo na nossa cultura popular.
Na Bahia, esforço tem sido empreendido neste sentido. O Secretário da Cultura, Marcio Meirelles, criou um Departamento especifico para a recuperação e revitalização dos circos baianos, principalmente dos circos mambembes.
Paula Gomes, 28 anos, publicitária e cineasta, contratada pela Secretaria de Cultura do Estado, para desenvolver um trabalho de mapeamento dos circos existentes no Estado da Bahia, completa “. Acredito que o convite para desenvolver esse trabalho foi conseqüência dos dois curtas que produzi (Noite de Marionetes e Piruetas), que exigiu de mim um estudo detalhado e aprofundado sobre os circos na Bahia.” Os filmes de Paula Gomes foram selecionados para os Festivais de Cinema de Brasília, Tiradentes, Rio de Janeiro, Goiânia, S. Paulo e Algarves em Portugal.
Neste projeto, ainda está previsto, uma recuperação da estrutura física dos circos, já que um dos maiores problemas é o desgaste das lonas. Na capital a revitalização da produção circense, prever incentivos a Escolas de Circo como a Picolino e a apresentação de trupes circenses em palcos alternativos da cidade, como a realizada no Pelourinho na semana passada,
Viva o circo e lembre-se que enquanto o circo viver, a criança existente em cada estará a salvo.
‘’Todo mundo vai ao circo ... e eu também vou.”.

ATENÇÃO: SURTO DE MENINGITE À VISTA

Dom Leda Idene Machado da Silva, 70 anos, viúva, moradora do Edifício Bela Morena, apartamento 1001, Rio Vermelho, lembra com saudades do filho Marcelo, morto a mais de 40 anos: “ Marcelo era uma criança alegre, que gostava de fazer estripulias. Era a alegria da casa. Nunca poderia imaginar que um dia essa doença maldita invadiria nossa casa e levaria o nosso menino. Nunca vou esquecer aqueles dias de isolamento no Hospital Couto Maia, até a sua morte.”Mesmo passado 40 anos, D. Leda Idene, relembra emocionada da perda do filho Marcelo, aos dois anos de idade, vítima de meningite bacteriana.
O tempo passa, a medicina evolui, mas infelizmente algumas doenças continuam a espalhar medo e dor na população. Doenças como Rubéola, que está assolando na população baiana, e os problemas cardiovasculares, que ainda matam milhares de pessoas. A meningite é uma delas. Definida pela Medicina, como uma inflamação das membranas que encobrem o cérebro, a meningite é uma doença infectocontagiosa, que pode deixar graves seqüelas ou mesmo levar a óbito. Podendo ser originada de vírus, bactérias, fungos ou protozoários, a meningite bacteriana é considerada a mais grave de todas e de difícil cura. Por ser altamente contagiosa, exige o imediato isolamento do individuo contaminado. A meningite viral é mais branda, nem sempre exige internamento hospitalar e a maioria dos casos apresenta 100% de cura.
No caso da meningite, o diagnóstico precoce e confirmado através do exame do líquor (retirada de liquido da espinha dorsal), é condição fundamental para o sucesso do tratamento, basicamente realizado através de antibióticos.
Marcela dos Santos Silva, seis anos, não teve essa sorte. Segundo denúncia da tia Jaciara dos Santos Silva, numa emissora de rádio da capital, a garota faleceu no Hospital Geral Luis Viana Filho em Ilhéus, por negligencia e erro médico. O diagnóstico inicial de terçol do Hospital Geral Luis Viana Filho e a infecção generalizada diagnosticada posteriormente e a causa do óbito da menina, na verdade foi mais um caso de meningite bacteriana. Segundo os médicos, o diagnóstico em crianças é mais difícil, muitas vezes pelas mesmas não se queixarem de cefaléia (dor de cabeça) ou apresentarem irritação das meninges.
A meningite não é uma doença nova, mas dada a sua gravidade, faz com que a possibilidade de existência de um surto, se transforme num verdadeiro “Deus nos Acuda’.
Infelizmente, essa é a realidade vivida hoje pelos baianos.
Dados da SESAB – Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, divulgados pelo Jornal Correio da Bahia, edição de 11/10/2007, fazem um alerta à população de que de Janeiro até o presente mês, os casos de meningite triplicaram em relação ao mesmo período do ano passado. Das 1573 suspeitas em todo o Estado, 1206 foram confirmadas e 78 pessoas morreram. Das localidades, o quadro mais preocupante é o da capital, Salvador.
Se você apresenta um quadro cefaléia intensa, náuseas, vômitos, confusão mental febre alta constante, mal estar, agitação e principalmente, o que os médicos denominam de “rigidez de nuca”, procure auxilio médico imediatamente, pois no caso da meningite, o tempo, pode fazer a diferença entre viver ou morrer.

Esporte de Aventura!!

Para manter uma vida saudável é preciso alimentar-se bem, ter uma boa noite de sono e é claro, fazer exercícios físicos regularmente. Esportes como caminhada de aventura e é um dos mais indicados para quem quer manter uma boa forma, pois mistura todos esses aspectos, junto com o prazer de praticar um esporte que, hoje está na linha dos esportes radicais.
Caminhada de aventura, ou Paletada, é um esporte praticado por aqueles que desejam manter uma boa forma física e mental. Além de ser um esporte que trabalha o corpo e os músculos é também algo que afeta diretamente a mente. Manter contato com as belas paisagens, onde as paletadas são praticadas torna o esporte saudável para a alma.
“O prazer todo se concentra aí, é cansativo, desgastante, mas confesso que não consigo viver sem paletar!”, desabafou Joel Rocha, atleta dos trekkers do circuito baiano de enduro a pé. Normalmente as caminhadas de aventura ocorrem em locais de fácil acesso com uma distância máxima de 150Km de Salvador.
O mais agradável desse esporte é que para a realização das provas são escolhidos locais pouco conhecido e com infra-estrutura para passar um dia agradável. Com isso além de uma grande aventura os participantes tem uma oportunidade de conhecer lugares belíssimos e passar um final de semana diferente com a família e amigos. “A Paletada é sem dúvida uma grande oportunidade de fazer amigos e passar inesquecíveis momentos junto a natureza.”, garantiu Joel.

Enduro a pé

No último domingo 23, aconteceu na reserva de Sapiranga, mais uma etapa do Circuito Baiano de Enduro a Pé. A 8ª Paletada foi realizada na aldeia de Sauipe adveture e contou com a participação de 15 grupos em duas categorias diferentes.
A Paletada é um esporte radical que vem crescendo de maneira significativa no Estado da Bahia. Nessa modalidade, existem dois tipos de competidores, são eles: os Trekkers e graduados. Os primeiros são conhecidos porque reúne a maioria das equipes, é nessa categoria que os grupos se iniciam e se apaixonam pelo esporte. Os graduados é a categoria onde o nível técnico é mais acirrado, é composta por equipes mais experientes e com trajetos mais técnicos.
O evento foi coordenado por Anderson Magalhães, que além de diretor também é um líder nato e afirma que para entrar nesse esporte é preciso gosto e dedicação. “É um esporte que exige um preparo físico moderado, pois demanda um esforço físico grande, já que as provas normalmente têm como percurso em torno de 10 a 14 km. De qualquer forma é um esforço delicioso”, confessa ele.
A 8ª paletada teve como grupo vencedor na categoria Graduado a equipe Quatro e Meio, com 30 pontos brutos. Na categoria Trekkers, a equipe vencedora foi a Lost, que também ficou com 30 pontos brutos na pontuação final. “Foi uma prova difícil e desgastante, mas bastante prazerosa. Acho que quando fazemos com amor, todo esforço é sempre válido”, disse Cláudio Costa, competidor vencedor da categoria Trekkers.
A 9ª Paletada de enduro a Pé, será noturna e acontecerá no dia 20 de Outubro no município baiano de Diogo. Mais informações no site http://www.paletada.com.br/.

Lei de Regulamentação do Estágio

No dia 27/06 a Câmara aprovou a regulamentação de estágios profissionais para alunos do ensino médio, profissionalizante e superior. A iniciativa foi tomada através de um substituitivo conjunto pelos Deputados Átila Lira (PSB-PI) e Manuela D`Ávila (PCdoB-RS) ao Projeto de Lei 993/07 do Poder Executivo.
O projeto tramitava em regime de urgência constitucional, Átila e Manuela ofereceram pareceres em nome das Comissões de Educação e Cultura; e de Trabalho, de Administração e Serviço Públicos respectivamente. Participou do projeto demonstrando-se favorável a constitucionalidade e a técnica da legislativa o também deputado Paulo Maluf (PP-SP) através da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Segundo Manuela D`Ávila, o projeto vai garantir que os estagiários não sejam explorados como mão-de-obra barata. A intenção seria caracterizar melhor a prática do estágio para evitar o uso dos alunos como substitutos de mão-de-obra.
Um dos instrumentos do projeto é a aplicação de multas que variam entre R$240 à R$ 2,4 mil a pessoa jurídica que descumprirem a lei. A instituição privada que descumprir as leis terá que responder a todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. Qualquer instituição privada reincidente poderá ser proibida de receber estagiários por dois anos.

História rasgada

Quem não lembra de um certo jogador colombiano, polêmico dentro das quatro linhas, mais que fez sua biografia brilhante no futebol brasileiro?

Estamos falando do ex-jogador de nível de seleção, Freddy Euzébio Rincón.

Infelizmente não podemos apenas contar sobre sua carreira vitoriosa, tudo culpa dos problemas criados pelo mesmo fora dos gramados. O antigo ídolo da grande torcida do Corinthians marcou um gol contra, e está sendo acusado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.


O ex- jogador foi preso em Maio deste ano na cidade de São Paulo, mandato que foi decretado pelo Ministro Ricardo Lewandowski . O problema é que nossa justiça mais uma vez foi falha, é só olhar pelo histórico, quem vai engolir a "manobra Renan Calheiros"?


Deixa que eu explico melhor, o jogador ficou preso apenas 4 meses porque nesta quinta-feira (13), o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu um habeas corpus e por mais uma manobra feita através da nossa justiça falha libertou alguém com certo "prestígio"antes do seu julgamento. Será que Zé de Itinga passaria pelo mesmo tratamento? Não vem ao caso agora...



A verdade é que o ex-jogador teve que entregar seu passaporte ao STF, vai ter que atender a todos os chamados judiciais e agora só poderá deixar São Paulo com autorização da Corte.



Lembram da comparação a Renan Calheiros? Rincón vai virar sinônimo de pizza como nosso presidente do Senado?
Duvido muito, já que os barcos da empresa que ele é sócio foi apreendido no Canal do Panamá pela Marinha dos Estados Unidos com 40 quilos de cocaína. A justiça Panamenha já pediu sua extradição.



Mais um caminho vitorioso de um ex-atleta.